Você sabia que pessoas que aprendem um instrumento musical têm menos chances de desenvolverem doenças cognitivas na velhice? Aprender música ativa áreas do cérebro que são responsáveis por exercitar nossa memória. Assim, é mais difícil que um músico venha a desenvolver doenças como Alzheimer.

   Estudos recentes mostram que a música é armazenada em áreas do cérebro diferentes daquelas responsáveis pelo resto das memórias. Em uma das pesquisas desenvolvidas, cientistas viram que as memórias associadas à melodias musicais tinham mais resistência e permanência nos casos onde pacientes desenvolveram Alzheimer. Além disso, também foi diagnosticado que aqueles que haviam tido algum tipo de estudo musical tiveram melhores resultados na prevenção da mesma doença.

   Consoante o jornal El País, a musicoterapeuta da Fundação Alzheimer Espanha, Fátima Pérez-Robleto, afirma que "as recordações mais duradouras são aquelas ligadas a uma experiência emocional intensa e a música tem uma relação estreita com as emoções; a emoção é uma porta de entrada para lembrar". A mesma estudiosa ainda complementa que “muitos doentes não lembram o nome de algum parente, mas lembram da letra de uma canção". Deste modo, podemos ver claramente a ação que a música tem para prevenir e amenizar doenças que podem ocorrer em resposta à velhice. 

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